Ferlinghetti morreu. Viveu um século inteiro e mais um ano. Poeta e livreiro, editor e poeta. O artista americano fez parte da Geração Beat que influenciou a literatura americana na década de 50.Ele vivia em São Francisco, na Califórnia, cidade em que fundou a famosa livraria City Light.
"Estamos tristes em anunciar que Lawrence Ferlinghetti, ilustre poeta, artista e fundador da City Light Booksellers and Publishers, morreu em San Francisco, Califórnia. Ele tinha 101 anos", diz o comunicado publicado nas redes da livraria nesta terça "Ferlinghetti foi fundamental na democratização da literatura americana ao criar (com Peter D. Martin) a primeira livraria do país em 1953, dando início a um movimento para tornar diversos livros de qualidade baratos amplamente disponíveis. Por mais de sessenta anos, aqueles de nós que trabalharam com ele na City Lights foram inspirados por seu conhecimento e amor pela literatura, sua coragem na defesa do direito à liberdade de expressão e seu papel vital como um embaixador cultural americano. Sua curiosidade era ilimitada e seu entusiasmo era contagiante. Sentiremos muito a sua falta".
Nascido em Yanker, Nova Yorque, em 24 de março de 1919, se tornou um dos mais populares poetas norte-americanos, com livros como Pictures off the gone world (1955) e A coney island of my mind (1958). Os poemas falam do apodrecimento do sonho americano, a solidão urbana, o consumismo desenfreado, tudo poderia ter sido melhor.
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